Querida freelancer: aprender como calcular o valor de um freela é uma arte que envolve amor próprio, observação e um pouquinho de matemática. Juntos, estes três fatores garantem que você não caia no erro de cobrar menos do que seu trabalho vale. Cobrar pouco é uma situação comum, na ânsia de conseguir jobs. Além de não ser justo com você mesma, abaixar demais o valor do seu trabalho também prejudica outros freelancers que atuam no seu mercado.
Para chegar a um valor justo para todos – principalmente para você mesma –, é preciso quebrar um pouco a cabeça. Mas garantimos que vale a pena! A seguir, listamos todos os fatores que você deve considerar antes de fechar um preço e, ao final, um exemplo de cálculo. Confira!
O que considerar antes de cobrar por um freela?
1. Quer ganhar quanto?
Antes de responder “uma bolada!”, pense: se você estivesse em um emprego CLT, quanto deveria ganhar? Para responder, leve em consideração seu nível profissional e a carga horária. O próximo passo te ajudará a definir este valor.
2. Observe o mercado e sua tabela sindical
Antes de fixar o quanto você deveria cobrar, dê uma olhada nos valores estabelecidos como referência na tabela sindical da sua categoria. A referência costuma ser a mais justa para fazer essa precificação. Além disso, observe também quanto as empresas estão pagando para profissionais do seu nível e, ainda, quais preços seus concorrentes estão praticando. Assim, você não corre o risco de cobrar muito mais barato – o que, além de te deixar no prejuízo, ainda poderá manchar sua imagem no mercado.
Sites como Love Mondays, 99freelas e Freelancer. com te ajudarão a encontrar alguns valores.
3. Calcule suas despesas
Sendo freelancer, lembre-se de que você que terá que arcar com todos os custos envolvidos, como luz, internet, água, materiais, equipamentos, transporte para eventuais reuniões etc. Essas despesas deverão ser incluídas no valor da sua mão de obra.
4. Valorize seu trabalho
Quando falamos sobre amor próprio, o objetivo é alertar: você deve sempre enxergar seu valor como profissional. Voando solo, existirão diversos clientes que tentarão baratear demais sua mão de obra. É ok ser flexível, porém, tome cuidado para não acabar no prejuízo. Ao reduzir demais o preço cobrado pelo seu trabalho, você desvalorizará não apenas a si mesma, mas também o mercado em que está inserida.
5. Entenda o projeto
Antes de definir quantas horas serão necessárias para finalizar um projeto – algo fundamental na precificação, como veremos adiante –, converse com seu potencial cliente, entenda do que se trata o projeto e quais são as expectativas envolvidas.
Não apresse as coisas para não acabar saindo no prejuízo, afinal, você pode achar que se trata de um job simples, mas o cliente ter uma demanda mais complexa (e demorada) em mente.
A forma de fazer esse cálculo pode variar de acordo com cada profissão – por isso é tão importante levar em consideração a tabela sindical. No entanto, o modelo abaixo pode ser útil em muitas situações:
(Salário x 2) ÷ horas trabalhadas por mês = preço por hora trabalhada
Por exemplo, suponhamos que você seja uma designer em nível pleno e, pesquisando no mercado, descobriu que, se fosse uma funcionária CLT, estaria ganhando R$ 3.000. Multiplique este valor por 2 – uma média, para considerar suas despesas. Então, divida pelas horas trabalhadas por mês – geralmente, 40 horas semanais, ou 160 horas por mês. A conta ficaria:
(R$ 3.000 x 2) ÷ 160 = R$ 37,50 por hora
Ao enviar um orçamento para um cliente, considere quantas horas serão necessárias para concluir o job e faça este cálculo.
Valor da hora trabalhada x horas necessárias = preço do job
Lembre-se de valorizar seu trabalho, seu potencial e seus colegas. Não caia no erro de cobrar barato demais na ansiedade de ganhar dinheiro, especialmente em tempos de vacas magras. Senão, você terá que trabalhar além da conta para se sustentar – e com clientes que talvez nem valorizem devidamente o seu empenho.
Fotos: Fotolia
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Repórter e produtora, produz o conteúdo multimídia do Finanças Femininas e é fã da Mulher Maravilha. Divide a vida de jornalista com a de musicista e tenta ajudar o máximo de pessoas nas duas profissões. Fale comigo! :) [email protected]
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