O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, variou 0,26% em outubro. O resultado ficou acima dos 0,08% de setembro, mas ainda ainda é o menor para o mês desde 2000, quando registrou 0,14%.
No ano, o índice acumula alta de 5,78% – bem abaixo dos 8,52% registrados no mesmo período do ano passado. Considerando os últimos 12 meses, a taxa desceu para 7,87% – também abaixo dos 8,48% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2015, o IPCA havia ficado em 0,82%.
O melhor caminho para se proteger do aumento de preços é observando as variações. Confira o que ficou mais caro e mais barato no mês passado.
O que ficou mais barato
O grupo Alimentação e Bebidas registrou redução de 0,05% nos preços – embora a queda tenha sido menos expressiva do que a de 0,29% em setembro.
Entre os alimentos que ficaram mais baratos destaca-se o leite longa vida, que teve o seu preço reduzido em 10,68%. Outros produtos que ficaram mais em conta foram: feijão-carioca (-8,79%) – que no ano ainda acumula alta de 105,85% -, cebola (-6,48%), feijão-mulatinho (-4,85%), ovos (-4,77), hortaliças (-4,45), açaí (-3,68%) e cenoura (-3,45%).
Em contrapartida, entre os itens do grupo que tiveram alta estão o feijão-fradinho (4,02%), açúcar cristal (2,87%), carnes (2,64%), pescado (2,10%) e tomate (1,74%). As carnes tiveram o maior impacto individual sobre o índice em outubro.
Outro grupo que apresentou queda nos preços foi Artigos de Residência, com redução de 0,13% – variação também menor do que a de setembro, quando o percentual caiu 0,23%.
O que ficou mais caro
Entre os grupos que ficaram mais caros em outubro destaca-se Transportes, com alta de 0,75%. Esse resultado foi influenciado principalmente pelo aumento de 6,09% no preço do litro do etanol, de 1,22% na gasolina e 10,06% nas passagens aéreas.
Também tiveram alta: Vestuário (0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43%), Habitação (0,42%), Comunicação (0,07%), Educação (0,02%) e Despesas Pessoais (0,01%).
Outros itens que influenciaram esse aumento foram seguro de veículo (1,70%), botijão de gás (1,19%), plano de saúde (1,07%), empregado doméstico (0,87%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), emplacamento e licença (0,81%), taxa de água e esgoto (0,74%), telefone fixo (0,62%) e condomínio (0,52%).
Fotos: Shutterstock
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