24 de agosto de 2016 - Por Angela Renoldi
*Angela Renoldi
Essa pergunta é complicada e vou tentar explicar o que é mais indicado com algumas dicas básicas. Vou começar pelo exemplo do sofá porque ele é o rei da casa! Aqui temos duas vertentes que devem ser observadas com cautela: a primeira é se o seu sofá é relativamente novo e se foi comprado em uma loja mais barata – como as grandes magazines de móveis. A outra é se o sofá é bem antigo e foi comprado em uma boa loja. Pode acontecer também de ganharmos aquele sofá de família.
No caso do sofá novo, se ele estiver com o assento deformado, o revestimento manchado ou gasto, vale orçar a reforma com um tapeceiro. Fazer uma capa é uma boa opção quando o problema é apenas o revestimento. Se o assento estiver muito estragado, também dá para o tapeceiro dar uma olhada, porém, por experiência, na maioria das vezes não compensa reformar. A estrutura dos sofás mais baratos costuma ter uma qualidade inferior e precisaria ser inteiramente refeita. Nesse caso, um sofá novo vale mais a pena.
Sugiro esperar as liquidações de meio e fim de ano para comprar um móvel de excelente qualidade. Ele vai durar mais tempo e poderá ser renovado sem medo.
Se você tem um sofá mais antigo, ou herança de família, chame o tapeceiro! Se ele avaliar que o sofá tem uma boa estrutura, a reforma pode até incluir o modelo dos braços. Eles trocam tudo, praticamente fazem outro. A vantagem é que você terá um móvel totalmente personalizado. Sugiro também que espere as grandes liquidações para comprar o tecido.
No que diz respeito às cadeiras, o cuidado deve ser o mesmo dos sofás. O que vale é a estrutura. Se for uma cadeira de palha antiga – que custa caro trocar -, você pode colocar outro revestimento, como um assento de tecido. As cadeiras antigas podem ser pintadas para renovar totalmente o visual. As de qualidade inferior fatalmente precisarão ser trocadas.
No caso dos outros móveis, siga o mesmo princípio, porém a margem para o restauro é maior. Você pode pintar ou colocar adesivos em qualquer móvel que esteja em boas condições. Se não a peça estiver em bom estado, é aconselhável pedir a orientação de um marceneiro. Aqui, continua valendo a vantagem da reforma te dar a possibilidade de ter um móvel totalmente personalizado. Se você for adepta do “faça você mesmo” ainda vai se divertir!
Portanto, avalie o gasto necessário e, se for preciso, espere um pouco. Faça a matemática do custo por uso. Divida o valor da peça pela quantidade estimada que vai usufruir dela. Na maioria das vezes, o barato sai caro.
*Angela Renoldi é designer de interior, apaixonada por styling e responsável pelo acrstudio. Chega ao Finanças Femininas para dar dicas e auxiliar as mulheres a trazerem personalidade para suas casas sem gastar muito dinheiro.
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Foto de destaque: Shutterstock
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